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O texto da Mônica Scaramuzzo no Estadão fala sobre o que as empresas tradicionais estão fazendo em sua busca por evolução nos dias atuais e é muito interessante. Traz a visão do Gustavo Werneck, CEO da empresa, sobre o assunto que mais se fala dentro das indústrias: a visão 4.0 e data-driven, tomar ações baseadas em dados, automatizar processos e sinergia de pessoas com máquinas.
Ler sobre isso me lembrou bastante o trabalho que faço, construir uma área de ciência de dados numa grande empresa, respeitando seus novos personagens e entendendo os reais ganhos.
Os pilares de ciência de dados são ciência - matemática, estatística e machine learning - tecnologia - engenharia de software, startups, devops e inovação - e pessoas - tudo que você pode extrair do negócio - sendo a última o maior desafio. Um bom cientista de dados explica o que faz muito bem e, percebendo a validade do que desenvolve, cria oportunidades, cativa, conquista pessoas e divulga sua ciência como um negócio. E o que é ciência senão um aprofundamento num assunto específico?
Image by Dariusz Sankowski from Pixabay
O que faz um cientista de dados se destacar é todo aprendizado que ele extrai de pessoas de negócio e dos seus estudos, é criar uma formulação que faça sentido matemático e possa ser base para aplicativos, automatizações, sistemas, etc. Ele é parte de TI, como é parte de negócios, mas antes de tudo ele é um pensador.
O Itaú também tem investimentos nessa parceria com universidades e uma pós graduação bastante concorrida em parceria com o ITA e USP. Esses caras já entenderam que formar dentro de casa é o melhor caminho, aliás no futuro imagino que essas escolas serão mais concorridas do que universidades públicas. Só "sofrendo" junto num aprendizado, que se cria uma cultura analítica produtiva de discussões, cooperações e alto desempenho.
Você pega uma pessoa com uma boa formação científica e deixa ela imersa nos conhecimentos da empresa.
Não há mais como negar que as empresas que não se preocuparem com a quarta revolução industrial estarão ultrapassadas e poderão perder muito tempo e dinheiro, hoje em dia não há onde não renovar.
*Image by Larisa Koshkina from Pixabay
Um incrível trabalho de duas pesquisadoras, Derya Akkaynak e Tali Treibitz, da Universidade de Haifa em Israel resultou numa tecnologia chamada Sea-Thru que permite que seja removida toda água de uma foto.
O resultado é uma reconstrução da imagem que foi tirada debaixo d'água, sem a água e fisicamente acuradas, com cores reais, mantendo saturação e brilho. Algo assim pode ser utilizada largamente usado por biólogos que precisem ver cores verdadeiras sob a superfície.
Considerando os efeitos que governam as imagens debaixo d'água, as pesquisadoras criaram um modelo que reconhece o sinal que degrada a imagem proveniente da luz refletida em partículas suspensas na água. Utilizaram mais de 1100 imagem para entender o padrão de espalhamento e absorção da luz na água.
Uma das imagens do artigo publicado mostra a perfeição dessa tecnologia.
Leia mais no artigo da Scientific American.